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30 maio 2007

Caras (des)conhecidas...

Passo pelas pessoas na rua e da-me aquela súbita sensação de onde é que conheço esta cara. Ultimamente tem acontecido com alguma frequência, talvez a razão se prenda ao facto de eu agora andar bastante a pé e esteja somente e rever caras que via outrara.
Passo a explicar existiu uma altura da minha vida que o vicio do carro por e simplesmente se instalou em mim então em tudo o que fazia estava envolvido o meu carro.
Recordo ainda quando não tinha carta e dizia para o meu amigo Risques, para irmos a pé até ao barreiro e ele insistia em irmos no velho Punto verde... Bem não estou liberto desse enfadonho transporte, o carro ainda me persegue para onde quer que vá, mas agora para as pequenas deslocações tento dar sempre primazia à caminhada.
Voltando ao assunto principal, dou por mim a olhar para as pessoas com cara de quem está a pensar "donde é que eu te conheço", não é que seja importante eu conhecer ou não as pessoas, as pessoas importantes não se esquecem e essas nós, por mais anos que não lhes ponhamos a vista em cima, mesmo com um universo de alterações reconhecemos. A questão é que ao vermos uma cara "familiar", nem sempre a associamos ao "onde" e "porque", o que se torna ainda mais constrangedor quando o rosto (des)conhecido nos dá um sorriso e diz "oi, então tudo bem? á muito tempo que não te via" ai tudo cai até ao chão e volta para cima em forma de sorriso e um "Oi, tudo e contigo?(e em pensamento não faço a mais pequena ideia de quem sejas)" depois um "gostei de te ver" e prontos, fica um gajo a pensar donde é que raio eu conheço aquela cara...

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